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Salão 2 Rodas 2015 – São Paulo

17 de novembro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Brasil, Dicas, Salão 2 Rodas, São Paulo /por Augusto Destruti

O Salão 2 Rodas acontece em São Paulo a cada 2 anos. Este ano foi do dia 7 ao dia 12 de outubro.

Tenho frequentado o salão desde 2009 e apesar de não ser fanático por motos, acho que vale a pena a visita porque as fabricantes investem muito na exposição de seus produtos. O tamanho é menor, mas é tão interessante como um salão do automóvel. Como os dois se revezam no calendário anual, temos exposições todos os anos.

As motos ficam à disposição para você ter o prazer de sentar em uma Ducati, Harley-Davidson ou mesmo em uma Honda ou Yamaha. Você encontrará praticamente todas as principais marcas de motos do mundo.

Para quem está pensando em fazer uma compra não existe forma melhor para conhecer todas as opções do mercado.

A exposição acontece no pavilhão do Anhembi e na parte externa acontecem apresentações com motos e pistas especiais para fazer teste-drive. As fabricantes Honda e Yamaha sempre tiveram suas pistas privadas para mostrar os modelos mais vendidos.

Este ano foi especial, era possível fazer teste-drive de motos como Ducati, Triumph, KTM e BMW. A espera nem era muito grande. Imagine-se dirigindo uma Ducati ou uma BMW, não nas motos pequenas, mas nos modelos maiores e melhores.

Outra grande atração são os shows com motos que acontecem na área externa. Nos últimos salões uma das apresentações era com a Equipe Força&Ação, patrocinada pela Honda. O show é muito interessante, recomento muito ver as loucuras que eles fazem em cima de uma moto. Não pude esperar pela apresentação feita pela Yamaha, o que me arrependo muito, porque eram motos voando pelas rampas.

Motos, principalmente as de grande porte, são compras emocionais e os fabricantes imaginam que são sempre para homens. Preparam seus estandes para o público masculino, sempre com belas mulheres, o que realmente não reclamo. O que percebi é que o público feminino tem crescido muito, com certeza a forma da exposição deverá mudar para os próximos salões.

Nas fotos desta Dica mostrei O salão 2 Rodas de 2015, mas também coloquei algumas fotos de salões anteriores.

Agora só em 2017, mas quem gosta de motos deveria pensar em visitar o Salão 2 Rodas.

Salão 2 Rodas

Video Macuco Safari – Foz do Iguaçu

28 de outubro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Brasil, Vídeos /por Augusto Destruti

Macuco Safari é uma das opções de passeio em Foz do Iguaçu.

A atividade começa com um passeio em um trem elétrico pela floresta até o embarque em um bote inflável.

O bote percorre um pequeno trecho do rio Iguaçu e chega até a base de uma das quedas e tomarmos um grande banho.

O Macuco Safari combina um pouco de emoção com uma outra visão das Cataratas do Iguaçu.

Macuco Safari

Parque Nacional do Iguaçu – Macuco Safari

Voos Panorâmicos – Cataratas do Iguaçu

7 de setembro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Brasil, Dicas /por Augusto Destruti

O voo Panorâmico pelas Cataratas do Iguaçu é uma entre as opções de passeios na cidade de Foz de Iguaçu, uma opção com custo alto, principalmente se você for com a família, mas ele pode proporcionar um prazer tão grande quanto o valor pago.

Não são todos que têm condições de voar de helicóptero, pelo valor ou por medo, mas quem tem, deve pensar seriamente na possibilidade. São 10 minutos de voo, sendo que sobre as cataratas realmente, pouco mais da metade, afinal tem o tempo do heliporto até as cataras e também a volta, mesmo assim é fascinante a visão aérea de uma das maravilhas do mundo.

O voo é bastante seguro, a vista é tão espetacular que não dá tempo para ter medo ou calafrios. É verdade que o piloto inclina algumas vezes o helicóptero para que todos os passageiros tenham vistas privilegiadas.

Escolhi não fazer meu voo no primeiro horário, às 9 horas, porque o sol estaria muito de lado e apareceriam muitas sombras. No meio do dia a luz estaria melhor distribuída pelas quedas e as fotos ficariam muito melhor. Não é possível reservar o horário do voo, a entrada é por ordem de chegada, e isso pode ser um problema. Fiz meu voo numa quarta-feira, sem nenhum feriado, e tive que esperar 50 minutos pela minha vez, isto com dois aparelhos voando. Cada aparelho pode levar um pequeno número de passageiros, e mesmo tendo um custo elevado a procura é alta, principalmente pelos estrangeiros.

Outro problema que devo informar é a posição dentro do helicóptero. O aparelho grande leva um piloto mais três passageiros na frente e quatro passageiros na fileira de dentro. Todos que estão na frente, onde eu estava, tem uma visão completa o tempo todo, os que estão atrás tem uma visão parcial, somente quando as cataratas estão do seu lado. O pior é para os que estão atrás, nos assentos centrais, somente conseguem ver por cima de outro passageiro, muitas vezes um desconhecido. Não é possível reservar o lugar, a distribuição dos passageiros é feita na hora, tendo em vista a distribuição de peso mais balanceada possível, dentro do aparelho. Quem faz a escolha é o staff da empresa na hora da aproximação. Se você não aceitar o lugar escolhido a empresa oferece o dinheiro de volta ou o lugar no final da fila, sem garantia de escolha do assento, novamente. O aparelho pequeno tem o piloto mais dois passageiros na frente e três passageiros atrás, o problema é o mesmo. Você é uma pessoa de sorte? Sempre é bom contar com ela.

Voos Panorâmicos Helisul

Veja também em Álbuns de Fotos – “Foz do Iguaçu”

Veja também em Dicas e Casos o vídeo “Cataratas do Iguaçu – Garganta do Diabo”

Veja também em Dicas e Casos o vídeo “Cataratas do Iguaçu – Lado Brasileiro”

Cataratas do Iguaçu – Garganta do Diabo

3 de setembro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Brasil, Vídeos /por Augusto Destruti

Cataratas do Iguaçu – Vídeo do lado Argentino – Garganta do Diabo

Parque Nacionales do Iguazú

Veja também em Dicas e Casos o vídeo das Cataratas do lado brasileiro

Veja também o Álbum de Fotos de Foz do Iguaçu

Veja também em Dicas e Casos – Voos Panorâmicos – Cataratas do Iguaçu

Cataratas do Iguaçu – Lado Brasileiro

3 de setembro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Brasil, Vídeos /por Augusto Destruti

Cataratas do Iguaçu, vista do lado brasileiro.

Parque Nacional do Iguaçu

Veja também em Dicas e Casos o vídeo da Garganta do Diabo no lado Argentino

Veja também o Álbum de Fotos de Foz do Iguaçu

Veja também em Dicas e Casos – Voos Panorâmicos – Cataratas do Iguaçu

Atacama, hotel completo ou hospedagem simples?

29 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Casos do Augusto, Chile, Dicas /por Augusto Destruti

Fiquei hospedado no Hotel Casa Atacama, foi ótimo. As instalações de quarto, banheiro e recepção são excelentes. O hotel possui um restaurante de primeira qualidade e tem internamente uma equipe para organizar os passeios. Se você quiser todo o sossego do mundo não precisa nem sair do hotel para comer e marcar os passeios. Tem muita gente que nas férias não quer pensar muito, prefere tudo pronto.

O hotel Explora Atacama é especializado para quem quer tudo organizado, um hotel completo. Você nem precisa conhecer a cidade, eles têm uma super estrutura interna e de passeios que programam tudo. Lógico que isto tem um custo.

Quando viajo prefiro conhecer um pouco da cultura e costumes locais, assim escolhi fazer refeições, algumas no hotel e muitas delas, na cidade. É inacreditável como uma cidade tão pequena tem tantos restaurantes de qualidade. Devo relembrar que fomos em baixa temporada, o que contam é que em julho as filas de espera são intermináveis.

Fazer os passeios com as empresas locais também foi uma experiência diferente, tivemos mais contato com os moradores da cidade e conhecemos e vivemos mais a população chilena.

Fizemos os passeios com a Inca Coya Tour, foi melhor que o esperado. Alguns passeios que não tinha mais ninguém para fazer junto, fizemos tour privado, pelo preço de passeio em grupo. O que a Inca Coya dizia era que não podíamos ficar sem o passeio.

Minha filha fez com a Grado10 e também achou ótima, mas quando fomos, eles estavam com os carros em manutenção, preparando para o mês de julho quando a cidade estaria lotada.

Mesmo que você fique em um hotel completo não deixe de visitar a cidade. Vá até a igreja e não deixe de visitar o Museu Arqueológico R. P. Gustavo Le Paige.

Se for em alta temporada é bom pensar no hotel completo. Caso contrário saia do Brasil com o hotel e os passeios reservados. Você pode ir até lá e não ter vaga para os passeios desejados nos dias convenientes.

Hotel Casa Atacama

Explora Atacama

Inca Coya Tour

Turismo Grado 10

Veja também os “Álbuns de Fotos”:

Atacama – Valle ArcoIris e Los Cactus
Atacama – Salar de Atacama e Lagunas Altiplanicas
San Pedro de Atacama

e também as “Dicas e Casos”:

Como organizar o roteiro em Atacama
Como chegar em San Pedro de Atacama
Quando ir para Atacama?

Quando ir para Atacama?

28 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Casos do Augusto, Chile, Dicas /por Augusto Destruti

Como falei estive em Atacama no mês de junho, inverno.

Uma grande vantagem, mas que também foi um inconveniente é que em junho neva. Se de um lado as paisagens ficam muito mais bonitas e as temperaturas durante o dia muito mais amenas, não conseguimos ver o Salar de Tara porque a estrada estava interditada pela neve.

O Geiser del Tatio, que é um dos passeios mais bonitos e interessantes, só abriu no último dia. Quase o perdemos também.

Mesmo com o risco de perder um ou outro passeio recomendo ir no inverno. As temperaturas são, no sol, durante o meio do dia, de até 28 graus, dá até para usar bermuda e camiseta. No começo do dia as temperaturas são baixas, algo em torno de 16 graus. Quando o dia termina, a temperatura despenca. A noite é bem frio.

Em duas ocasiões passamos muito frio:

– A primeira foi no passeio astronômico durante a noite. As pessoas ficam paradas ouvindo as explicações e observando as estrelas. O corpo vai congelando e todos os casacos possíveis são recomendados.

– O segundo foi no Geiser del Tatio. Como a visita somente vale a pena no início do dia onde a saída dos vapores é bem visível, chegamos ao local com seus 4.300 metros de altitude às 6 horas da manhã e com 12 graus negativos. Não foi fácil, tem que ter roupas apropriadas, casaquinhos de lã não são suficientes. Você não vai sair do ônibus. O passeio é incrível, um dos melhores de Atacama. Compre meias e casaco térmico e vá. A cidade tem lojas que oferecem roupa própria.

Do outro lado temos o verão. Minha filha esteve em Atacama, em janeiro. O que ela contou é que o calor era insuportável. Os passeios têm muitas vezes pequenas caminhas. Imagine caminhando em um local com umidade próximo a 10% com temperatura de 45 graus.

Tem dois passeios que envolvem água, a Laguna Cejar e as Termas de Puritana.

Mesmo no inverno, pela manhã, quando venta pouco, conseguimos ir as termas porque a água é bem quente. Depois é dar uma corrida enrolado na toalha até o vestiário e tudo bem. No verão não deve dar vontade de entrar na água quente.

O outro passeio, realmente perdi parte importante, por ser inverno. A Laguna Cejar na verdade é uma lagoa onde a concentração de sal é tão alta que fica quase impossível afundar. Nesta lagoa não tive coragem de entrar, a temperatura da água era congelante. Alguns jovens (loucos) entraram. Minha filha que foi no verão disse que é muito divertido pular na água e, ao invés de afundar, parece que alguém lhe empurra para fora da água. Mesmo não entrando na lagoa as imagens são lindas.

Na comparação entre verão e inverno, eu como fotógrafo, decidiria definitivamente pelo inverno, por uma frase que minha filha falou: “Parece que vocês foram para outro lugar bem mais bonito devido a neve nas montanhas”.

Como chegar em San Pedro de Atacama

24 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Chile, Dicas /por Augusto Destruti

Atacama é um dos lugares mais bonitos do planeta, mas como tudo que é bom não pode ser conseguido de forma fácil. Vou mostrar o longo caminho de como chegar em San Pedro de Atacama.

San Pedro de Atacama, é longe, são 1.632 km de carro de Santiago. Se você estiver fazendo uma viagem de um ano, como muitos mochileiros sem dinheiro que você vai encontrar na cidade, pode ser viável, mas para um turista comum, que tem alguns dias de férias, acaba sendo totalmente desaconselhável. É melhor usufruir de seus dias fazendo mais passeios em Atacama ou estender sua viagem até o Salar de Uyuni, na Bolívia.

O aeroporto mais próximo é em Calama a 105 km, para turistas normais esta é a única opção para chegar a San Pedro de Atacama. Para chegar em Calama temos que sair de Santiago, capital do Chile.

Para Santiago existem voos diretos pela Tam/LAN Ailines, Gol e Sky Airline, mas para Calama somente a LAN e Sky Airline. Como a escala em Santiago é obrigatória pense, se tiver tempo, na ida ou na volta, ficar alguns dias na capital.

Pouco antes de chegar em Santiago você passará pela Cordilheira dos Andes, se estiver na janela e for um voo diurno deixe o celular ou uma pequena maquina a mão porque as fotos são incríveis.

O Aeroporto Arturo Merino Benitez é grande e tem boas lojas, cafés, bares para passar o tempo.

Você terá que passar pela imigração que pode ser demorado, assim cuidado com o tempo de conexão.

A conferência do passaporte é rápida mas a fila pode ser longa.

O Chile tem como um dos pilares da economia a produção de frutas e por isso a preocupação com a chegada de pragas de outros países é extremamente grande. Existem vários cartazes indicando para que se você tiver algum tipo de fruta ou vegetal na mala, declare, que provavelmente será confiscado se não tiver uma documentação específica. Após pegar as malas toda a bagagem, de mão e embarcada, passará pelo raio X. Se for encontrado algo, você perderá um bom tempo com explicações e poderá pagar uma multa. Não leve nada de comida a não ser industrializada.

Cuidado que é frequente a mudança do portão de embarque minutos antes do voo. É comum ver as pessoas, literalmente, correndo para embarcar. Fique sempre muito atento.

O voo de Santiago para Calama leva mais ou menos 2 horas. Se tiver oportunidade tire algumas fotos aéreas do deserto, você verá estradas no meio do nada por quilômetros e quilômetros. Poderá ver também os locais de mapeamento e exploração de cobre.

A aterrisagem no Aeroporto Internacional El Loa em Calama já é interessante, olhe pela janela e veja que a área da pista é cercada com arame farpado. Com todo o deserto ao lado parece que você está prestes a entrar em um filme de faroeste. O aeroporto é pequeno mas funcional.

Para ir para San Pedro existem 2 opções, ou contratar o transfer no hotel onde ficará hospedado, que normalmente é bem mais caro, ou reserve antes pelo site na Trans Licancabur. Funciona corretamente, tem boas vans ou mini ônibus e cumpre os horários, além de deixar na porta do hotel. Fazer a reserva antecipada é uma boa prática, porque se o próximo transporte estiver cheio, você terá que ficar esperando até que tenham lugares disponíveis. Fazendo a reserva eles se programam, na saída terá uma pessoa com uma placa com seu nome e seus lugares reservados logo após sua chegada. O único problema é que o pagamento é na chegada e eles aceitam somente pesos chilenos, nem dólar nem cartão de crédito/débito, assim troque dinheiro no aeroporto de Santiago enquanto espera a conexão.

Fazer o câmbio no aeroporto de Santiago é aconselhável porque as taxas são melhores que em San Pedro. Você poderá usar dólares, e em alguns casos até reais, mas as taxas de conversão são bem “desagradáveis”.

Não marque muitos passeios na hora que chegar, lembre-se da altitude, descanse um pouco para ter uma boa e calma adaptação.

Boa Viagem.

TAM/LAN Airlines

Gol

Skyairline

Aeroporto de Santiago

Aeroporto de Calama

Trans Licancabur

Como organizar o roteiro em Atacama

23 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Chile, Dicas /por Augusto Destruti

Atacama oferece vários passeios, mas também apresenta um grande problema que é a altitude. Muitas pessoas não sentem nada, mas outras passam muito mal com dores estomacais e indisposição em geral. Como você não tem como saber qual será sua reação a altitude o melhor é organizar o roteiro e ir subindo aos poucos.

Por isso, escolha a sequência de passeios pelas altitudes, deixe os mais altos por último (Geiser).

Também deve-se levar em conta na hora de montar o roteiro, o local mais baixo é a cidade de San Pedro de Atacama com 2.400 metros de altitude. Nessa altura para quem não está acostumado, já se sentirá cansado após poucas atividades.

Assim, vamos a sequência:

Laguna Cejar – excelente – 2.300 mts – a lagoa é gelada, mas experiência de entrar na água com salinidade muito alta é incrível, você é jogado para fora da água. O passeio começa mais a tarde porque o pôr do sol faz parte do tour. Bom para o primeiro dia, relativamente não é alto e dá para descansar um pouco da viagem.
Valle Arco Iris – muito bom – 3.000 mts – precisa de um bom guia para explicar a arqueologia e geologia, senão, perde a graça.
Valle de La Luna e Valle da Morte – excelente – 2.600 mts – as paisagens com unidade do ar entre as mais baixas do mundo, são incríveis. Faça no período da tarde para ver o pôr do sol.
Termas de Puritana – excelente – 3.200 mts – rios com água mais quente que a piscina da academia, muito relaxante.
Trekking Guatin ou Valle de los Cactus – muito bom – fiz somente a parte fácil, é muito bonita.
Salar de Atacama – excelente – 3.000 mts – vista dos flamingos e de um terreno coberto por sal.
Salar de Tara – 4.300 mts – o maior da região, infelizmente para mim, estava fechado devido a neve.
Lagunas Altiplanicas – imperdível – 4.200 mts – as melhores fotos, o conjunto lagoas com montanhas formam paisagens incríveis.
Geiser del Tatio – imperdível – 4.300 mts – só vendo para acreditar na água fervendo brotando do chão como um vulcão.

Deve-se ter cuidado também em marcar vários passeios por dia, em geral, recomenda-se um período de descanso. Por outro lado, alguns passeios já são feitos em conjunto como Salar de Tara, Salar de Atacama e Lagunas Altiplanicas, que são organizados em um tour só pelas próprias empresas.

Outros passeios que são possíveis de fazer no mesmo dia são: as Termas pela manhã e em seguida o trekking, porque são bem próximos e o Valle Arco Iris pela manhã e Vale de La Luna ou Laguna Cejar à tarde, que também são boas combinações.

Não deixe de fazer o passeio astronômico a noite, mas cuidado que eles não operam na semana de lua cheia e alguns dias são só em espanhol outros só em inglês. Alguns já oferecem em português.

Existem também várias caminhadas aos vulcões, mas as altitudes são acima de 5.500 mts e é necessário preparo físico. Eu não fui.

Tem também excursões para o Salar de Uyuni, na Bolívia. É necessário pelo menos 3 dias devido a distância. Minha filha esteve lá e disse ser imperdível, pode-se andar de carro por muito tempo vendo sal por todos os lados. Não tive tempo para ir até lá, mas penso em ir, com certeza, em uma nova viagem.

Inca Coya – www.incacoyatour.com

Almoço na Bodega Ruca Malen

4 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Argentina, Casos do Augusto, Dicas /por Augusto Destruti

Esta bodega merece destaque, tinham me indicado almoçar nesta bodega, tanto que já havia feito a reserva desde São Paulo. Mesmo em baixa temporada como o restaurante é pequeno e a procura é grande, é quase impossível fazer a reserva no dia ou no anterior. Veja o link abaixo para o site da bodega

Primeiro fomos visitar a vinícola, muito grande, moderna com tonéis de fermentação em aço inox e tonéis de carvalho para o amadurecimento dos vinhos.

O almoço é servido em cinco tempos, pré-almoço com pães e aperitivos, entrada, primeiro prato, segundo prato e sobremesa. Cada tempo é harmonizado com um vinho diferente. Cada taça é servida sem economia, resumindo, no final da refeição, tinha tomado cinco taças de vinho, na verdade seis porque repeti uma delas durante o segundo prato. Os vinhos eram de qualidade excepcional.

Gosto muito de vinho, mas não tenho uma grande resistência ao álcool e na saída foi um pouco complicado, não paguei mico, mas foi por pouco. A comida era da mesma qualidade dos vinhos e acabamos comendo muito o que segurou um pouco o vexame. Seis taças em uma única refeição foi a primeira vez na minha vida. Ainda bem que a vista a fábrica foi feita antes do almoço.

Bodega Ruca Malen – www.bodegarucamalen.com

Bodega Roberto Bonfanti

4 de janeiro de 2015/4 Comentários/em America do Sul, Argentina, Casos do Augusto, Dicas /por Augusto Destruti

Esta bodega nem está no roteiro turístico, os donos são amigos do taxista que nos levou até ela, mas deveria porque apesar de pequena foi onde mais aprendemos sobre vinho.

Era um domingo e fomos recepcionados pelo casal de donos da vinícola. A visita começou com um passeio inicial pelos parreirais onde foi explicado como cuidar das parreiras até como funciona o sistema de canais para controle do líquido raro, a água.
Fomos depois para o setor de produção que nesta época estava parada porque não há frutas no pé, mas vimos os tonéis de fermentação e continuamos com nossa aula sobre vinhos. Logo após visitamos o setor de envelhecimento do vinho nas garrafas e nos tonéis em sua maioria de carvalho.

Para terminar fomos levados ao segundo andar do prédio onde as paredes são envidraçadas e dão vistas para os campos de parreiras e lá fizemos a degustação dos vinhos. Para finalizar nossa aula sobre vinhos eles nos deram algumas dicas para reconhecer um bom vinho.

A bodega não era grande nem imponente, mas a visita por ser tão informativa fez com que todas as outras visitas a vinícolas fossem muito mais proveitosas.

Teve gente que até achou que éramos especialista em vinho quando procurávamos as lágrimas do vinho. Assunto para um post futuro.

Bodega Roberto Bonfanti – www.vinosbonfanti.com.ar

Taxi em Mendoza

4 de janeiro de 2015/2 Comentários/em America do Sul, Argentina, Casos do Augusto, Dicas /por Augusto Destruti

Quando planejei a viagem para Mendoza na Argentina, já tinha escolhido algumas opções de passeios pelas bodegas (vinícolas) da cidade. Existem excursões visitando uma ou outra vinícola com preços variando de acordo com a qualidade do vinho produzido. Algumas opções incluem almoço em uma Bodega.

Na chegada ao aeroporto pegamos um taxi para o hotel e acabei perguntando quais as bodegas ele recomendava. Qual não foi minha surpresa quando ele ofereceu um tour particular pelas bodegas com um custo similar ao das excursões.

Viajei em junho e a grande vantagem de viajar em baixa temporada é que todos do setor turístico ficam ociosos e com isso os preços caem. Para o taxista receber pouco por uma diária era mais do que passar o dia parado no aeroporto.

Para mim foi fantástico, ele conhecia todas as bodegas e montou um roteiro começando por uma pequena e bem familiar, a Bodega Roberto Bonfanti, depois duas outras grandes vinícolas, a Bodega Achaval Ferre e a Bodega Ruca Malen onde havíamos feito uma reserva para o almoço.

No final da tarde ainda fomos ao Parque Metropolitano de Mendonza, que não estava incluso em nenhum roteiro e que é imperdível. A vegetação em uma área tão árida é espetacular, e o parque tão bem cuidado quanto os europeus. Se for a Mendoza tente fazer uma visita, vale a pena.

Gostamos tanto que contratei o taxi para o dia seguinte e fomos para Maipú região ao sul com outras bodegas que valeram a visita, Bodega Domaine Bousquet e Bodega O. Fornier.

Taxi na maior parte das vezes é caro, mas devemos pensar porque em certas situações pode ser vantajoso, especialmente em família.

Experience Mendoza

Mendoza no TripAdvisor

Veja também em Dicas e Casos “Visita Bodega Roberto Bonfanti”

Veja também em Dicas e Casos “Almoço na Bodega Ruca Malen”

Veja também em Dicas e Casos “Visita Bodega O. Fornier”

Bodega O. Fournier – Mendoza

4 de janeiro de 2015/0 Comentários/em America do Sul, Argentina, Casos do Augusto /por Augusto Destruti

Você já deve ter visto algum filme do 007 ou pelo menos já deve ter ouvido falar sobre construções megalomaníacas, pois a Bodega O. Fournier parece que saiu de um filme do 007. É tão impressionante que não parece real. Construções em estilo ultra modernas e dimensões enormes.

Já havíamos visto várias vinícolas e todas seguindo uma cara europeia tradicional, esta segue a cabeça do dono. Tudo nela é grande, tudo é diferente. Imagine obras de arte no mesmo ambiente onde ficam estocados as barricas de carvalho envelhecendo o vinho, enorme, jogo de luzes para dar aspecto sombrio, passarelas suspensas construídas somente para visitantes apreciarem o local.

Nas grandes bodegas as barricas são de carvalho francês ou húngaro, sendo dispensadas apos três ou quatro anos de uso. Na Bodega O. Fournier não é diferente, todas as barricas são de carvalho francês e usadas no máximo em três safras.

Como não poderia deixar de ser, o vinho é um dos melhores que provamos, com um custo dos mais altos também, afinal o proprietário com certeza não quer ser mais um e sim o melhor.

A bodega tem um restaurante muito bonito, todo envidraçado com vista para os parreirais. Foi pena que chegamos no final da tarde e já havíamos almoçado, porque pela qualidade do vinho e do lugar a refeição deve ser excelente.

Bodega O. Fournie – www.ofournier.com

Ver também em Dicas e Casos “Taxi em Mendoza”