A força de um sonho americano
Quando uma pessoa comum pretende construir uma casa de campo, compra um terreno e constrói uma casa normal.
Quando um milionário americano quer construir uma casa de campo, compra um terreno de 28,12 Km2, o equivalente a aproximadamente 4.000 campos de futebol, e constrói uma casa com 250 cômodos e 16.622 m2 de área construída.
Para facilitar o empreendimento foram construídos na propriedade uma madeireira e um forno de tijolos. Foram produzidos 32 mil tijolos.
Para o restante do material chegar, foi feita uma derivação de uma linha férrea com quase cinco quilômetros de extensão.
Mais de 1.000 trabalhadores participaram do projeto.
O mobiliário, tapetes e objetos são datados entre o século XV e XIX.
Quase a totalidade veio do exterior em compras feitas pelo proprietário em suas viagens.
Esta construção não é de algum milionário atual da internet e sim de George Washington Vanderbilt II, com inauguração no Natal de 1895.
A fortuna da família Vanderbilt veio da marinha mercante e da construção de ferrovias.
Esta casa, que na verdade é um castelo, fica no interior do estado da Carolina do Norte, ao lado de Asheville nos Estados Unidos.
O nome desta maravilha é Biltmore Estate (Propriedade Biltmore).
Biltmore foi residência da família e seus descendentes até 1956 quando, por questões de custo de manutenção, passou a ser operada como um museu.
Hoje tudo é conservado como se a casa ainda fosse habitada, até pratos de biscoitos (de verdade) podemos encontrar pela casa. Os banheiros têm toalhas penduradas.
A limpeza geral é no padrão americano, perfeita.
Os jardins, que mostrarei em uma futura publicação, são cuidados ao extremo. O campo de girassóis é lindo.
O Oeste do estado da Carolina do Norte é muito bonito.
Lá encontramos vários parques como a Blue Parkway e Great Smoky Mountains National Park.
No verão, principalmente, é uma região que merece uma visita e é lógico que Biltmore deve ser incluída.
Não esqueça de ver também Chimney Rock, que também falarei em uma publicação futura.
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Sobre a viagem
Amigos me contaram sobre as belezas do Oeste da Carolina do Norte e, se eu fosse a região, necessariamente deveria visitar Biltmore Estate.
Antes da viagem, como sempre faço, fui ao Google pesquisar o que ver e estudar a região.
Quando entrei no site oficial do Biltmore Estate entendi o que meus amigos diziam. Só pelas fotos já dá para ter uma boa ideia da propriedade.
O site é muito organizado com explicações do que ver, quanto tempo você deve reservar para cada área e também tem a venda antecipada de ingressos com hora marcada, valet de estacionamento e Audio Guide.
Como fui no mês de julho, férias no Brasil e nos Estados Unidos, imaginei que deveria ter muita procura e comprei o ingresso antecipado para o dia que seria mais conveniente, sem ser fim de semana, no primeiro horário disponível.
Foi uma boa ideia, alguns dias antes tinha ingresso somente para o final da tarde, tendo que ver toda a parte externa primeiro para ver o interior do “castelo” no final.
Um detalhe deve ser observado, se for procurar o caminho até Biltmore pelo GPS, coloque “Biltmore Estate” e não só Biltmore, existem várias ruas e bairros com a palavra Biltmore na região.
Tudo é muito organizado, padrão americano. Passando pelo portão de entrada você nem precisa sair do carro que virá uma pessoa verificar se você tem ou não o ingresso e valet de estacionamento.
Se não tiver ele indicará a bilheteria, mas tendo ele indicará o caminho a seguir.
O valet do estacionamento permite que você deixe o carro exatamente ao lado do prédio. Os bolsões de estacionamento comuns são um pouco distantes.
A hora marcada para a entrada no prédio tem um intervalo de meia hora. É bom respeitar, se chegar atrasado pode ter que esperar uma vaga em outro horário, não é permitido entrar mais gente do que o previsto.
O tempo dentro do “castelo” é por sua conta.
Na saída existem várias opções para refeição com lanches rápidos ou pratos mais elaborados e como toda atração americana, uma grande loja de lembranças de Biltmore.
A caminhada pelos jardins é indispensável, torça para que o tempo esteja bom. Os jardins ao lado são impressionantes, mas se tiver tempo caminhe até o lago, vale a pena.
Dois locais tão importantes quanto o “castelo” a serem visitados são a estufa de flores e, no caminho da saída, o campo de girassóis se for época da florada.
Aproveite este pedacinho da Europa dentro dos Estados Unidos.
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